módulo de injeção

O que é módulo de injeção e qual a importância desse sistema?

Conhecer sobre como cada componente do carro funciona e entender melhor quais são os possíveis defeitos que cada peça apresenta faz toda a diferença no dia a dia do motorista. Isso permite que ele tome os cuidados de manutenção necessários e aumente a durabilidade de cada item.

Pensando nisso, hoje vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o módulo de injeção, incluindo sua função, os problemas mais comuns e o que fazer nessas situações, além de indicar os benefícios das versões eletrônicas do dispositivo. Boa leitura!

Afinal, o que é e para que serve o módulo de injeção?

Em linhas gerais, o módulo de injeção é o componente responsável por controlar todas as funções eletrônicas do motor de um veículo, principalmente a injeção eletrônica. Com isso, tal dispositivo analisa as informações disponíveis, geralmente coletadas por meio de sensores, e toma as melhores decisões relativas ao fornecimento de combustível, incluindo mistura e pressão, por exemplo.

Assim, a combustão é otimizada, de acordo com as condições do momento, garantindo que o motor funcione o mais perto possível do ideal. Todos os veículos fabricados, desde meados dos anos 90, contam com esse dispositivo. No Brasil, os primeiros modelos a contarem com o módulo de injeção são do final da década de 80.

O principal objetivo da adoção tão ampla do módulo de injeção foi reduzir a emissão de poluentes dos carros, por meio do controle eletrônico da combustão dentro de limites pré-estabelecidos, graças à combinação da quantidade de ar e combustível admitido dentro da câmara de combustão.

Quais os defeitos mais comuns nesse componente?

Como qualquer outro item de um carro, o módulo de injeção pode apresentar defeitos que comprometem o seu funcionamento. Nos tópicos a seguir, listamos os mais comuns para você ficar de olho.

Problema de alimentação elétrica

Para funcionar de forma adequada, o módulo de injeção precisa receber alimentação elétrica proveniente da bateria. Com isso, se esse sistema apresentar problemas, o componente terá dificuldades para atuar corretamente.

É normal, por exemplo, que o acumulador de energia seja um foco de falha, principalmente quando sua vida útil se esgota. Como ela dura em torno de dois anos, de tempos em tempos, é preciso observar o estado dele.

O alternador também pode afetar a alimentação elétrica do módulo de energia. Nesses casos, é preciso checar a tensão com o auxílio de um altímetro para conferir se está tudo de acordo.

Defeitos na viação e nos fusíveis

É normal também que com o passar do tempo as viações que levam energia até o módulo e os fusíveis se desgastem. Além disso, curtos-circuitos podem afetar o componente, queimando os fusíveis que protegem o sistema de danos maiores.

Em ambas as situações, reparar a fiação com problemas e substituir os fusíveis queimados é a solução para garantir o funcionamento adequado do componente.

Danos no módulo

Esse defeito atinge principalmente a estrutura do módulo de injeção, que, com o tempo, pode sofrer desgastes que afetam, entre outros pontos, os conectores da placa. Rompimento de filamentos e sinais de oxidação também podem surgir com o passar dos anos.

Por isso, é sempre bom verificar a integridade desses pontos, já que isso costuma ser uma causa comum de falha nos módulos de injeção.

Falha nos sensores

Para funcionar adequadamente, o módulo de injeção depende das informações coletadas por diferentes sensores instalados no veículo. Logo, se eles apresentam falhas, o módulo não funciona conforme esperado.

Isso é mais frequente do que se imagina e grande parte dos problemas do módulo são relativos a falhas em sensores de temperatura, de partida do motor, de pressão do óleo, entre outros. Nesses casos, é preciso fazer uma avaliação sobre os funcionamentos dos sensores.

O que fazer quando o módulo de injeção queima?

Por mais que vários cuidados sejam tomados, ainda assim, há risco de o módulo de injeção queimar. Alguns sinais podem indicar que esse é o defeito do seu veículo:

  • luz acesa no painel: se a luz da injeção eletrônica acender, provavelmente algum componente do sistema está com defeito. Nessa situação, o ideal é procurar um profissional de confiança para identificar o problema, que pode incluir a queima do módulo de injeção;
  • motor com falhas: o motor falhando pode ser um sinal de que há algo errado com o módulo de injeção; ou, ainda, essa falha fará com que o módulo queime. Por isso, mais uma vez, o ideal é levá-lo à oficina o quanto antes;
  • problemas de partida: mais um problema que pode indicar que há algum defeito no módulo de injeção e que depende do suporte de um profissional para fazer os ajustes necessários.

Identificada a queima do módulo, é necessário trocá-lo para que o veículo volte a rodar com tranquilidade. De todo modo, é essencial avaliar o que levou ao problema para que o defeito não volte a aparecer. Sistemas de alimentação e fusíveis, por exemplo, devem estar sempre em dia para garantir o funcionamento correto e a proteção do módulo de defeitos futuros parecidos.

Quais os benefícios da injeção eletrônica?

A presença do módulo de injeção nos veículos faz parte da presença cada vez mais ampla da injeção eletrônica. De certa forma, esse item é uma das várias revoluções da indústria automobilística e traz inúmeros benefícios, não só para os motoristas.

Quem roda com ele tem maior desempenho e melhor dirigibilidade, além de emitir menos gases poluentes, ter mais economia de combustível e poder aproveitar partidas mais ágeis. Na soma de tudo isso, o motor consegue trabalhar em um nível de eficiência muito melhor, o que não aconteceria sem a atuação da injeção eletrônica e de todo o trabalho que o módulo de injeção faz.

O módulo de injeção desempenha um papel importante no funcionamento do carro, garantindo que a injeção eletrônica atue de forma adequada. Por outro lado, problemas nesse item podem gerar dores de cabeça, principalmente quando o diagnóstico do defeito não é bem-feito. Assim, vale sempre conhecer o que pode estar afetando o funcionamento do componente.

Já sabia como funcionava o módulo de injeção? Se você já teve problemas com esse componente, conte sua experiência nos comentários.

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